quarta-feira, 15 de junho de 2011

Caixa Mágica: escrever a partir de imagem (7ª B e C)


Estes são três textos escritos por alunos das duas turmas. Escolheram duas frases e duas palavras e escreveram a partir da imagem.  Os outros textos estão no jornal da escola que a biblioteca coordena: Esalcochete.


Uma viagem num Livro

      Era uma vez um homem que estava sentado no parapeito da janela de sua casa, a ler um livro. Ao ler o livro, o homem achou-o útil, porque o livro falava dos dias de hoje. Este homem era professor de Língua Portuguesa.
     Num dia, numa aula, o tema de discussão era " Uma viagem". Todos os seus alunos falavam de viagens que já tinham feito, mas nenhum falava de uma viagem feita num livro. Depois de todos terem acabado de falar das suas viagens, o professor falou sobre uma viagem feita num livro e disse:
     _ Eu, quando era pequeno, descobri que podia viajar sem sair do mesmo lugar.
     E todos perguntaram porquê:
     _ Porque lia muitos livros. Hoje, em dia, ninguém tem prazer em ler, mas quem lê consegue ver o mundo de outra forma. Os livros não precisam de ter imagens, porque nós imaginamos tudo o que está lá escrito. É por isso que todos devíamos dar mais valor aos livros.  ( Bruna Batista e Rita Vieira, 7º B)


Sobre O LIVRO

O livro de romance
Tem palavras que são preenchidas
Com as palavras perdidas
Do meu coração.

São como as palavras
Que te sussurro, ao luar,
Quando as estrelas brilham
Iluminam os nossos caminhos
Como rosas a desabrochar.

Não é um livro de suspense, de comédia,
É um livro com o qual posso
Não ter medo de gritar
Sem receio de te perder.

Utilizo estas palavras
Para te dizer que te amo
Dizem que quem lê
Consegue ver o mundo doutra forma.
E quando me ponho a ler,
Não paro de escrever
E de dizer o quanto te quero.

Descobri, quando era pequeno,
O significado de te amar,
Aqui escrevo e viajo neste livro
Sem sair deste lugar.

Choro? Chorar para quê?
Amo e disputo a vida
Nesta história, neste dia, neste momento,
Apenas te quero.  ( 7º B)
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             Sentei-me à beira da janela do meu quarto, olhei em frente, olhei em meu redor,  senti-me sozinho,  talvez até deprimido e sem explicações possíveis para isso. Por essa razão, fiquei a olhar a cidade, a uns quilómetros de mim, achei aquele acontecimento único, especial e diferente. Ao observar tudo isso, e sem um motivo lógico, comecei a recordar um pouco do meu passado.
           O que se estaria a passar comigo? Imaginei coisas sem sentido, sem qualquer significado, mas tudo me parecia demasiado importante. Para ser sincero, tenho saudades desses dias, quando estávamos lado a lado, sinto falta das tuas palavras. Sem nos apercebermos, fomos mudando lentamente, sinto falta de sorrir e da rapidez do teu coração.
         Desci da janela e fui ao sótão, junto ao telhado, buscar uns jornais já antigos, as letras estavam ilegíveis, mas do que consegui ler, a notícia relatava a vida de uma jovem rapariga, era um amor proíbido, sem fim. Li: " Ele ra diferente de tudo e de todos, basicamente era único, com uma personalidade igualmente única, era sincero, era o meu príncipe". Estas foram apenas algumas palavras que eu consegui memorizar e pareceram-me belas. Depois li os comentários das pessoas sobre o episódio, havia críticas ao comportamento da rapariga. (excerto do texto de Ana Baião, do 7º C)


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