terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dois poemas de um aluno

Poema à turma


O que sinto vai na alma, na alma de quem ama,
Sinto alegria, sinto amor, sinto compaixão,
Mas no fundo, sinto amizade de todos vós,
Bem no fundo do meu coração.
Obrigado a todos, o carinho que me têm dado,
Obrigado pela vossa amizade e pela integração,
Pois sinto-o com muito gosto,
Com muita alegria e dedicação.
Aos professores e funcionários,
O que vos posso dizer? No fundo do coração
São bons formadores e amigos,
Que guardo com satisfação.
Desejo-vos a todos um bom Natal,
E um próspero Ano Novo.
Com alegria e união,
Junto vos encontre em 2011 de novo.

Com carinho,



Joaquim Salvador (EFA Escolar – 1º ano)




POEMA DOS SEM ABRIGO


Neste Natal vamo-nos lembrar
Daqueles que nada têm
Daqueles que vivem só
Daqueles que nada sentem.


Adormecer ao relento
Na agonia, à fome e ao frio
Adormecer no chão da calçada
Com a roupa gasta e rasgada
Tal como um Sem - Abrigo…

Adormecer com os olhos cansados
De mais uma luta inconstante
De mais um dia passado
Sem ninguém do seu lado, semelhante.

Quem me dera poder ajudar,
Ajudar essas mesmas pessoas,
Que nada têm e nada sentem,
Mas no fundo são pessoas boas.

Feito por Joaquim Manuel Salvador, EFA Escolar- 1º ano

As turmas dos EFAS foram à Biblioteca Municipal

Duas turmas dos EFAS fizeram uma pequena visita guiada à Biblioteca Municipal: dia 30 de Novembro e dia 7 de Dezembro, às 20 horas. Uma visita foi guiada pela coordenadora da biblioteca da Escola Secundária, a outra pela Dra Paula Margato da Biblioteca Municipal. Viram o espaço, como está organizado, que documentos podem utilizar e como. Tratou-se, para muitos, de ver o espaço com outros olhos. E correu bem...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um grande poema de Natal !

Um grande poema de Natal que muitos não conhecem:

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER

Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

José Carlos Ary dos Santos

Oiçam o poema cantado: