quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CONCURSO FAÇA LÁ UM POEMA; CONHEÇA O VENCEDOR E OS PARTICIPANTES!


Já foi selecionado o poema que irá representar a escola no concurso a nível nacional FAÇA LÁ UM POEMA deste ano.  

Trata-se de Rafael Moura, da turma B do 11º ano, com um soneto que o júri considerou destacar-se entre os vários poemas que foram apresentados a concurso.

Em inúmeras mentiras,
Me embebi contigo.
Teus olhos de safiras
Me fizeram mero mendigo.
Olhei para o abismo,
E até ele conspirava!
Abalou-me com sismo,
Disse que ninguém me amava.
Meu amor morreu,
Minha alma padeceu,
E eu fortemente chorava.
Mas, no fim me apercebi,
Que mesmo quando menti,
Teu amor me matava.

Parabéns ao Rafael! Esperemos que vença também a fase nacional!





3 comentários:

  1. Poema que Márcia Ferreira apresentou a concurso (10 PTOTUR)

    Desaparecido

    Só quero saber o motivo
    De me teres abandonado
    De teres partido
    E de eu fazer parte do teu passado

    Nunca quiseste saber
    Nem nunca te preocupaste
    Não consigo entender
    Porque nunca me ligaste

    Será que valeu a pena
    Deixares de me falar?
    Podes ter uma vida serena
    Mas sem ninguém para te amar!

    Sabes quantas vezes chorei,
    A pensar em ti?
    Quantas vezes pensei
    Que voltarias para mim...

    Já cheguei ao fim
    Do meu poema inventado
    Pensei que fosses um príncipe
    ;as revelaste-te um sapo disfarçado!

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  2. Poema que Ricardo Câmara apresentou a concurso (11ºD)

    Sabes quem sou
    Até bem demais
    Não sabes onde estou
    Mas eu sei para onde vais

    E das profundezas de um castelo
    Sai o cabelo mais belo
    Vindo de uma escada enorme
    Vem a alma que me consome
    Por fora é tudo
    Dá a volta ao mundo
    Por dentro é demais
    Apesar de não sermos iguais

    Cabelo liso iluminado
    É terreno acidentado
    Princesa do meu mundo
    Rainha do meu coração
    Afasta-me da escuridão

    São tantas as horas
    Que penso num beijo teu
    Imagino que me queres
    E que o teu coração é meu

    É tanta a emoção
    Mas digo que não é paixão
    Digo que chegou ao fim
    Finjo que não olho para ti
    Quando o que eu quero
    É que passes por mim...

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  3. Poema que Mariana Serrano apresentou a concurso (11º D)

    Pedido de Socorro

    Passei a vida a lutar contra quem se opunha.
    Agora, quando todos parecem ter deposto as armas,
    Não consigo seguir o meu caminho.
    Não acho que tenha perdido as forças,
    Muito menos apagado o fogo.
    Não tenho fé que me possa derrotar,
    O meu maior demónio.
    Sobrevivo numa linha ténue de opostos,
    Curtos tempos iluminados por sorrisos inconstantes
    Intermináveis momentos de uma fria escuridão perpétua.
    Necessito do equilíbrio até agora inexistente.
    Tenho sonhos em que a felicidade me assola,
    Só para que possa voltar ao pânico da realidade.
    Espero que o meu corpo possa aceitar o ar,
    Uma necessária oferta permanente de paz.
    Imploro que a deixe de ver assim
    Como um desafio para começar a guerra.
    Preciso respirar.
    Aprender a apreciar a minha companhia.
    Lidar com as vozes que não se calam,
    Estas que me obrigam a reviver,
    Como se as marcas deixadas não bastassem.
    Quero achar-me, é algo imprescindível,
    Preciso de salvar-me da minha tempestade,
    Da constante indecisão que nasceu comigo,
    Só não quero ser a sombra de outrem.
    Salva-me.

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