
O poeta brasileiro Ferreira Gullar recebeu o prémio Camões ao fim de 60 anos de trabalho poético e de uma dúzia de livros publicados. Ainda hoje a poesia o assalta de surpresa "Nasce do espanto e dura o tempo de um espanto". Pintor, ficcionista por acaso, crítico de arte, tradutor, memorialista, ensaísta, Gullar ainda se espanta com o acto de criação literária.
Perseguido durante a ditadura, o poeta demonstrou a sua alegria porque se escreve para os outros, e se "não somos reconhecidos pelos Outros não existimos."
( Com adaptações do Jornal de Letras)
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