Realizou-se na passada quinta feira, dia 14, a prova de escola do Concurso Nacional de Leitura deste ano letivo.
Participaram onze alunos que leram a Crónica do Bons Malandros, de Mário Zambujal, com muita atenção para poder realizar a prova.
Estão todos de parabéns pela sua participação e empenho!
No entanto, foi preciso selecionar três alunos para representar a escola na fase distrital.
E os grandes vencedores são:
Mariana serrano — 10º D
NADIA ZATIC— 11º E
PEDRO PINA —11º D
Algumas das apreciações críticas estão publicadas neste blogue, na plataforma referida na notícia colocada em cima, destinada a partilhas culturais, no início deste blogue e à qual podem aceder com as palavras pass indicadas.
Eis um exemplo demonstrativo da qualidade de alguns textos produzidos pelos concorrentes:
Mário Zambujal, através da sua escrita com algumas influências jornalistas, consegue fazer algo de muito notável no mundo da escrita: levar o leitor a mudar a sua opinião e a repensar na ética e nos seus valores morais. Algo que, por exemplo, consigo detectar também na escrita de Vladimir Nabokov.
Com uma brilhante e bem pensada técnica de contar histórias, Zambujal leva os leitores até à infância e ao passado das nossas personagens cheias de personalidade. Assim como tudo na vida, não podemos criticar e julgar alguém sem antes conhecermos os antecedentes, a história e todos os momentos bons e maus, que juntos criam uma alma, um malandro, uma pessoa. Porque é isso mesmo que Mário nos mostra, todos os malandros no mundo são no fundo uma pessoa, com sentimentos e carências.
Através de vários episódios diferentes e de carácter pessoal, o autor mostra-nos um lado diferente das personagens, um lado que conseguimos de certa forma relacionar e comparar com a nossa própria experiência empírica da vida. O que torna as personagens cativantes e conquista a nossa simpatia, porque conseguimos pôr-nos no lugar delas e analisar as situações de maneira diferente.
Pessoalmente, esta não é a minha obra preferida deste autor mas sim, "À noite logo se vê". Obviamente que também a consigo apreciar e deliciar-me da mesma maneira, pois a escrita em conjunto com a história entusiasmante tornam a obra notável.
Leonor Teixeira, 10ºD
Com uma brilhante e bem pensada técnica de contar histórias, Zambujal leva os leitores até à infância e ao passado das nossas personagens cheias de personalidade. Assim como tudo na vida, não podemos criticar e julgar alguém sem antes conhecermos os antecedentes, a história e todos os momentos bons e maus, que juntos criam uma alma, um malandro, uma pessoa. Porque é isso mesmo que Mário nos mostra, todos os malandros no mundo são no fundo uma pessoa, com sentimentos e carências.
Através de vários episódios diferentes e de carácter pessoal, o autor mostra-nos um lado diferente das personagens, um lado que conseguimos de certa forma relacionar e comparar com a nossa própria experiência empírica da vida. O que torna as personagens cativantes e conquista a nossa simpatia, porque conseguimos pôr-nos no lugar delas e analisar as situações de maneira diferente.
Pessoalmente, esta não é a minha obra preferida deste autor mas sim, "À noite logo se vê". Obviamente que também a consigo apreciar e deliciar-me da mesma maneira, pois a escrita em conjunto com a história entusiasmante tornam a obra notável.
Leonor Teixeira, 10ºD